OLÁ, SEJAM BEM-VINDOS

Com grande esforço e dedicação na construção do meu primeiro blog - AULAS100 Ensinando Informação e Conhecimento (http://aulas100.blogspot.com/) - em 28 de abril de 2009, obtive resultados bastante satisfatórios, comprovados pelo selo TOP100/2009 que ganhei, graças aos votos dos leitores que gostaram do meu espaço educativo.

O incentivo me levou a elaborar a Sala de Reflexão para a divulgação de textos sobre o amor em todos os sentidos e valor educacional na escola e na família, com o objetivo de elevar a autoestima e restaurar o equilíbrio emocional.

22/11/2013

A internet foi feita para um único foco?

Desde que a internet passou a fazer parte da vida de cada um, a quantidade e velocidade de informações alcançam altos índices em poucas questões de segundos a cada visita feita por clicagem, semelhantemente à leitura em livros, jornais e revistas.

Por exemplo, no mundo virtual, um site age como livro ou revista ou jornal, com vários links como se fossem páginas viradas a cada clique. Na ausência da internet, o livro de papel entra em cena com o mesmo processo: leitura feita página por página e sendo virada com o uso das mãos. Enfim, de posse de várias fontes, as informações são assimiladas.

Agora vem a resposta à pergunta do título da postagem: com tantos conteúdos, ninguém fica parado numa única página. Se fosse assim, nem teria havido a necessidade da invenção de teclado. Da mesma forma quando se está diante de um jornal, é absurda a ideia de se pensar que o leitor fique sempre na mesma página para ter o mesmo foco.

Conduzimos o mesmo raciocínio em relação às trocas de mensagens em chats de redes sociais. Por falta de maturidade, muitas pessoas se sentem excluídas por acharem que não recebem atenção de amigos ou de paixões virtuais. É improdutivo querer exigir presença do outro o tempo todo. Quando uma pessoa está na internet e ver o seu foco preferido conectado, essa pessoa acha que o seu escolhido deve dar-lhe sempre atenção

É incrível a queixa das pessoas fazendo cobranças o tempo todo e querendo exclusividade e não param para entender que não se pode acessar a internet por conta de um único objetivo ou foco. Não é saudável criar dependência por alguém ou por outros motivos como jogos e atitudes maliciosas.

A dimensão virtual tem diversas utilidades a oferecer, mas a maioria tem o péssimo hábito de focar num só objetivo. Ao invés de ficar se preocupando com a pessoa preferida, esperando em vão se ela entra ou não na internet, a pessoa do outro lado da telinha deveria aproveitar para explorar mais os conteúdos, de preferência de boa qualidade, ter mais segurança e independência. Caso contrário, é dinheiro jogado fora.
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18/10/2013

Medo de decepção amorosa, por quê?

Nas redes sociais, grande parte do público comenta que algumas pessoas não querem assumir compromisso sério por medo da desilusão ou decepção.

Não dá pra entender por que essas pessoas afirmam isso de imediato, como se fosse uma lei engessada imposta pela própria sociedade que ensina coisas equivocadas, principalmente coisas associadas a relacionamentos.

Em primeiro lugar, não se pode generalizar, apesar de que cada indivíduo tenha motivos para pensar que a maioria não valoriza a vida a dois de forma séria.

É preciso ter argumento mais convincente para que se afirme o pensamento do primeiro parágrafo. Medo de se decepcionar por quê? Se a pessoa já passou por muitas situações durante a vida a dois, sofrendo com discussões, de alto ou baixo grau de ofensas verbais, analisando os prós e contras de um namoro, então qual o motivo de pensar que vai se decepcionar?

A pessoa madura, com experiência suficiente para encarar novos relacionamentos, não terá medo da desilusão porque já conhece as desculpas esfarrapadas do seu par, os gestos, os comportamentos já manjados quando o parceiro ou parceira não tem coragem de conversar sobre o desgaste da relação.

Nessa falta de coragem, talvez por imaturidade ou por possuir atitude leviana, o parceiro ou parceira utiliza recursos teatrais com demonstrações de frieza e condutas medíocres (piadinhas de mau gosto, deboches, ofensas verbais sem motivo aparente), para fazer a pessoa terminar o relacionamento e o seu par  querer se sentir vítima da história. É lamentável isso.

Uma das condutas mais repugnantes é quando esse tipo de parceiro ou parceira sai com a pessoa e, nessas tantas saídas, não sente vontade de andar de mãos dadas. Por incrível que pareça, a pessoa madura deve evitar questionar essas posturas infantis do seu par imaturo.

Pode-se notar que, na maioria das vezes, a pessoa que mais sofre com esses comportamentos do seu par medíocre é justamente é a que leva a relação a sério.

Portanto, é necessário cautela quando vai se afirmar que as pessoas não querem namorar não por medo da decepção; e, sim, porque não vale a pena estar com alguém que ainda não aprendeu a ter coragem em dizer que a relação não vai bem por não sentir mais amor e, por isso, vai continuar preferindo ser ator ou atriz.
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03/01/2013

Por que tenho que aprender isso?

A maioria das escolas brasileiras (públicas e particulares) deixaram de ser modelos de referência de ensino inovador, há mais de 30 anos, quando surgiu uma pergunta, atualmente super comum na boca do estudante: "Por que tenho que aprender isso?" Uma justificativa patética para mascarar o desinteresse pelos estudos e a preguiça de ler textos dos mais simples aos complexos quanto ao grau de dificuldade de interpretação.

Muitas vezes, o aluno não quer saber da escola, sendo vista como um ambiente desinteressante, e muito menos de aprender conteúdos por achar que não servem no dia a dia. O estudante acaba não sabendo a importância da aprendizagem e aplicação de vários assuntos fora da sala de aula.

Os pais também são culpados e, alguns deles, com apenas o primário, acham que se fizeram na vida sem educação e ensinam aos filhos que não precisam de muito esforço para ter algo significativo na vida.

Temos também aqueles professores desestimulados por falta de políticas públicas, e os que trabalham apenas por obrigação, achando que a escola serve apenas como local de merenda e fabricante de diplomas.

O professor entra na sala de aula, começa a explicar regra de 3 simples, por exemplo, torce para que a turma inteira não faça perguntas, manda os alunos fazer os exercícios. Um deles não entendeu a explicação. Ao invés de tirar a dúvida com o professor, por vergonha ou medo de ser taxado de "burro" pelos demais colegas e até mesmo por aquele que transmite o ensino, prefere usar a medíocre desculpa interrogativa: "Pra que aprender esse assunto, se não irei usar isso na minha vida inteira?".

Em seguida, vem a contra-pergunta: "A quem culpar?"
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02/01/2013

Imaturidade financeira

Por mais que os meios de comunicação divulguem dicas de educação financeira, a maioria ignora valorosos conselhos de especialistas em economia. A população se endivida exponencialmente, não sabe guardar parte do que ganha por mês, torra dinheiro adoidamente e aquelas pessoas que já passaram dos 60 anos dizem que não têm mais idade para guardar nada. É muita falta de maturidade financeira. No futuro, quando precisarem do dinheiro para cuidados na saúde, por exemplo, vão reclamar da vida e do governo que não se preocupa com o povo assalariado.

Eu estava lendo a entrevista de uma ex-participante de um reality show, de 65 anos, que ganhou prêmios no programa: dois carros, R$ 20 mil e um apartamento no valor de R$ 100 mil. Ela ficou apenas com um automóvel e fez a seguinte declaração: "Torrei tudo. Não tenho mais idade para guardar nada".

Apesar do dinheiro ser dela e fazer dele o que bem entende, fiquei muito abismado com a declaração dessa senhora que poderia ter guardado o dinheiro para os netos e, se ela tivesse cabeça educada financeiramente, poderia ter investido em várias aplicações e hoje a quantia estaria hipoteticamente na casa dos R$ 500 mil.

É uma pena existirem pessoas assim que usam a idade avançada como justificativa para dar asas ao dinheiro que, com certeza, irá precisar daqui a 20 anos ou mais.
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